Uruguai, o que fazer e onde ficar? #Semana6

Pensa num lugar onde cada canto e cada pôr do sol sobre o mar, surpreende todos os dias com um espetáculo de cores e belezas. As enormes manchas verdes de gramado em volta das casas, na maioria sem cercas e gentilmente batizadas por um nome, escrito em plaquinhas feitas à mão. A fusão entre a natureza e arquitetura ímpar, fazem parte de um centro de belezas e energia singular que você só encontra ali.

Bastou atravessar a fronteira do país para começar o encanto e confirmar o que as buscas nos diziam. Sim, o Uruguai é lindo, as estradas estão ótimas e em perfeito estado para quem quer se aventurar de carro.

A primeira recepção calorosa foi no Parque Nacional Santa Tereza, a 40 km do Chuy. Logo na entrada, uma soldada de belos olhos nos passou todas as infomações sem nem mesmo franzir o cenho por estar trajando uniforme  oficial. Carregado de cultura, o parque gigante te leva à praias, construções antigas, lagos e praças extremamente  bem cuidadas. Bem diferente de muitos parques afastados da cidade e com entrada gratuita do Brasil.

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Deu saudade das aulas de Ikebana no meio de tanta plantinha – Parque Santa Tereza

Parque Santa Tereza

Bem cuidado, dá pra passar o dia fácil no Parque Santa Tereza

A segunda parada, Punta del Diablo, uma praia pequena, bem roots, casinhas de madeira coloridas e a energia do surf e reggae que só estando ali para sentir.

Punta del Diablo

Punta del Diablo

Punta del Diablo

O povo é educado até na hora de puxar as orelhas dos turistas

Punta del Diablo

Casinha dos sonhos

A vontade era de ficar por ali mesmo, mas ainda tínhamos chão para percorrer até chegar ao nosso destino, em Maldonado – cidade onde abriga a badalada Punta del Este e Punta Ballena, calminha e repleta de cultura.

O lugar mais legal onde, por enquanto, passamos nessa trip. Pessoas alegres e simpáticas, sempre com uma cuia de chimarrão nas mãos e prontos para dar informações. Punta esbanja cultura. A cada passo, topávamos por uma galeria de arte aberta para visitação e ruas tão organizadas que dá pra andar fácil, fácil! Tem até uma ponte ondulada que garante aquele friozinho na barriga.

Punta del Este

Punta del Este

Punta del Este

Marquinhos levando buzinadas por um clique

As praias? Ah, as praias… Aquele  mar tranquilo, de azul real e som que convidava à meditação. Cada praia com uma particularidade. Punta del Este com os bares, porto, pier, veleiros, o Hotel Conrrad com cassino e uma gigantesca estrutura para convenções, o Monumento dos Dedos, e ruas que convidavam para a prática de esportes.

Um sol forte que contrastava com a brisa suave que intensificava ao cair da tarde. Pessoas andando tranquilamente pelas ruas. Não se via nenhum pivete, nenhum “cara de malandro” e dava para andar tranquilamente com uma câmera na mão. A única abordagem que tivemos ali, foi de um casal faceiro que pediu “una foto”. Ao cair da tarde, perto da marina, juntava muita gente no gramado a beira da praia para assistir ao pôr do sol.

Punta del Este

A gente passou boas horas sentados nesse gramado, em Punta

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Punta del Este

Punta del Este

Los Dedos, em Punta del Este

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Conrrad Hotel e Cassino – Punta del Este

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Punta, já pode querer mais?

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A poesia contada pelos veleiros

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Primeira estrela

Punta del Este

Hora de acender as luzes

Pôr do sol + lua + Punta = Uruguai

Pôr do sol + lua + Punta = Uruguai

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A Pri tentando fazer Yoga

Punta Ballena

Lado contrário de Punta del Este, Punta Ballena era outra vibe. Não tão movimentado e onde está o museu Casa del Pueblo. Dava pra ver longe o oceano azul e construções nada modestas. E bem pertinho, a Playa de Portezuelo, super tranquila, famílias andando à cavalo, lendo ou simplesmente ali, sentadas para assistir o espetáculo de cores do pôr do sol no mar.

A ponta, de Punta Ballena

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Par de vaso!

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As casinhas de Punta Ballena

Pôr dos Sol na Playa de Portezuelo

Pegando o pôr dos sol na praia de Portezuelo

Nunca mais uma foto dessas!

Nunca mais uma foto dessas!

Camping no Uruguai

Foi em Punta Ballena que encontramos o único camping aberto fora de temporada na região. Completamente diferente dos campings que estávamos acostumados a encontrar no Brasil.

O Camping Punta Ballena era estruturado com: grande área verde, ótimos banheiros, cabanas para alugar, área para montar barracas, barracas para alugar, estacionamento para motorhome, quadra de tênis, piscina, pias e churrasqueiras para cada barraca e o principal: wifi!

Nosso home office de sempre no camping

Nosso home office de sempre, no camping

A gente acampou bem próximo da recepção para poder pegar sinal e poder trabalhar ali mesmo, durante a semana. Diz que na temporada tem roteador com sinal em todo a camping.  O valor até que tava dentro do orçamento, 220 pesos uruguaios, que na choradeira ficou por UYU 175, custando uns R$22,00.

Até encontramos com um pessoal que, assim como nós, saiu de Balneário Camboriú, para dar uma banda pela América Latina num projeto de skate e patins. Vale conferir. Além de termos conhecido uma simpática senhora que veio da Espanha carregando um caminhão pelo mar, para dar a volta ao mundo.

Esse povo sabe construir motorhome

Esse povo sabe construir motorhome

Quadra de futebol e quadra de tênis – Camping Punta Ballena

Camping Punta Ballena

Alguns achados no Camping Punta Ballena

"Nossa Casa" em Punta Ballena

“Nossa Casa” em Punta Ballena

E a maconha no Uruguai?

É, o Uruguai é outra coisa mesmo! E se você está se perguntando sobre la marihuana liberada, peralá que não é bem assim! Entenda que, Titio Pepe Mujica dice que sí, pero la policía dice que no! Os conterrâneos podem ter uma plantinha em casa para próprio uso. Os conterrâneos e ponto final, tá?!

Não pense que você vai chegar ali, comprar junto com seu fitoterápico na fármacia e ainda emitir nota fiscal. Não! Apesar de se ver bastante gente fumando durante o dia nas ruas, pra polícia isso ainda é sujeira! Dizem que até o final de 2015, podem liberar a compra, mas só pra nativos

Como é passar uns dias no Uruguai

A gente passou uma semana por ali, com vontade de passar um ano, de tão legal que é aquela terra. O problema é que TUDO É MUITO CARO! Com exceção ao vinho, maravilhoso vinho, tudo era caro! Um saco de pão custava dez pila e a gasolina quase cinco. Ai meu rico dinheirinho!

Saímos de lá no sábado às 6 da matina. O querido Seu Luís do camping nos emprestou uma cabana (casinha) na última noite, para não perdermos tempo de manhã desmontando a barraca, para partirmos rumo a Buenos Aires. Antes, uma passada na capital Montevideo, alguns suspiros ao assistir o sol nascendo na praia e lá vamos nós pelas estradas mais uma vez!

Na capital, Montevideo

Na capital, Montevideo

Chegando em Colonia del Sacramento

Chegando em Colonia del Sacramento

Fim da linha, fronteira com Argentina

Fim da linha, fronteira com Argentina

Partiu, para mais uma semana. Próxima história, em Buenos Aires! Esperamos…

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