#Semana5 – A maior praia do mundo
Última cidade do país, a maior praia do mundo e ventos tão fortes para magrelos alçar voo tranquilamente. Estamos falando da praia de Cassino, em Rio Grande, RS.
Chegar na nossa última parada pelo Brasil não foi fácil. Saímos de Viamão no sábado de manhã, passamos em Porto Alegre para comprar um bagageiro extra (porque a coisa tava ficando apertada), uma banda pela capital gaúcha e fomos a Pelotas. Uma cidade bem bonitinha, construções antigas, com carinha de Europa, mas que não tinha um camping com internet e nada de conseguir hostel! 🙁 Era noite e lá vamos nós pra Rio Grande, já que era pertinho e sabíamos que teria um camping aberto e com wifi. Ia ser tranquilo, apenas 59 km, e nem estava tão tarde assim. Ledo engano!
A estrada estava em obras, o que causava uma confusão na comunicação das placas, a criatura que voz escreve aqui (oi, eu sou a Pri), resolveu tirar um cochilo, o GPS inventou de travar, e o motorista (o Marquinhos), ao invés de virar à esquerda, pegou a direita! Resultado? Quase fomos parar no Chuí!
A gente andou uns bons 50 km até perceber que realmente estavamos no lugar errado. Meia volta, a reserva do tanque apita e nenhum posto por perto naquela estrada deserta! O lance era contar com a sorte e tentar chegar até a Quinta (local onde nos informaram que teria um posto). UFA! Encontramos o posto exatamente 23:59 e por azar, o sistema tinha acabado de ser fechado. E agora? – Anda mais 7 km que vocês encontram um posto – Era essa a informação que o guardinha nos deu. Cruzando os dedos e, tcharamm… Conseguimos!
Abastecemos, encontramos o camping, testamos a internet, tudo funcionando, mas poxa, já era madrugada e tínhamos rodado alguns quilômetros aquele dia. Era uma ligar para um hotel, não? O senhorzinho nos atendeu, o pernoite era bem barato e lá fomos nós! Mas… o tal do hotel barato, do qual a gente nem entrou, parecia aquelas cenas de livros de cidades fantasma do qual a gente lê e fica imaginando cada teia de aranha e cada alma penada que passa por ali! E agora? Voltamos ao camping e montamos a barraca as 4 horas da manhã! (Pois é).
O Camping do Senandes tinha um gramado enorme e bem cuidado. Pias, tanques para lavar roupas, tendas para festas e parquinho faziam parte da histórinha. E foi um dos mais baratos que ficamos, pagando R$12,00 adiantado.
A cidade de Rio Grande (a mais antiga do estado e com a maior praia do mundo) não teve muitos atrativos para nós, pois estávamos entulhados de trabalho naquela semana, o que nos levou a passar muitas horas em frente ao computador dentro da barraca.
Conhecemos a praia gigantona do Cassino, o Super Porto, agilizamos a burocracia da Carta Verde para poder entrar no Uruguai, e deu pra dar uma passada no Johrei Center, igreja da qual frequento, mas que por ser de origem Japonesa, não tem em toda cidade. Energia restabelecida e sábado, partiu Uruguai!
Antes de sair do camping, chegou uma notícia linda! O livro Cotidiano Horizonte de Fêre Rocha, do qual eu lindamente fiz o projeto, havia chegado todo bonito da gráfica para o lançamento. Era tudo o que precisávamos para começar bem o dia. Saímos sábado cedinho, desta vez com destino certo e muita cautela!
O próximo capítulo, você lê na semana que vem, direto do Uruguai.
Hasta luego!
Pri e Marquinhos
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