#Semana12 – Só pra variar, fomos parar em um lugarzinho mega simpático e com preço de duvidar. Nosso encontro com a natureza desta vez foi em uma cabana num sítio de um fotógrafo deslumbrado com a profissão, com direito a lareira e lenha seca à disposição.

Jardim do sítio

Outono chileno

E aí minha relação com o airbnb já começou a virar caso de amor (daqui a pouco vou cobrar por isso), foi lá onde encontramos a cabaninha. Organizada, com dogs legais, uma anfitriã que nos apresentou o Pisco – bebidinha peruana muito comum no Chile – e ainda saiu dentro da nossa meta de gastos com hospedagem, desta vez para três pessoas. O valor da diária era de R$205,00 e conversando com o anfitrião pelo site, conseguimos um baita desconto, pagando R$90,00 na casa toda. (Leia meu depoimento aqui).

Manda um peixinho aí, tia!

Valdívia, uma cidade antiga e dotada de uma veia cultural bem marcada. Casas de madeira, arquitetura romântica, o Rio Calle Calle cortando a cidade, lobos marinhos recebendo (ou espantando) os visitantes e um mercado público com as cores mais lindas e com preços mais estranhos mundo! Salmão fresco e “de verdade” por R$18,00 o quilo e a dúzia de ovos por R$12,00. Vai entender!

Moradores do mercado público

Tudo fresquinho

Tava tão frio que nem precisava de gelo

Alguém achando que está na praia?

E as balanças ainda funcionam

Porque mercado público tem que ter flores! <3

Sim, lá vende de tudo

Alguém sabe o que é isso?

Deslumbradas com tanta cor

Dificuldades dos nomadismo digital

Um lugar fofinho e boas referencias de passeios para fazermos em Valdívia, era para ter sido lindo, não fosse estarmos numa época chuvosa (leia-se chuvosa como muita chuva, durante todos os dias) e, ou era sair na chuva, ou, curtir o frio e a lareira. Até aí não foi problema, porque sabíamos da previsão do tempo, e tínhamos a opção de sair de carro.

Ainda no mercado público

Barcos de passeio pelo Calle Calle

O bicho pegou mesmo foi porque na casa aonde estávamos o sinal de internet era horrível e não tinha condições de fazer nada. Nosso trabalho ficou à mercê. Era quando dava, quando chegava um pontinho de sinal ou quando encontrávamos um raro café que disponibilizasse wifi. Chato! Nada de passeio, nada de trabalho, nada de fotos do sítio, nada de nada… O que restou? Comer e beber! E isso a gente fez muito!

Lareira

Pra driblar o wifi de boxta, acabamos comprando uma placa de rede externa com uma anteninha para captar melhor o sinal, o que melhorou um pouquinho e, com certeza vai servir para outros tantos lugares que sabemos que vamos passar. Ah, se vai!

Deu pra conhecer uma fábrica de cerveja, bem típica da região onde fizemos degustação de váaaarias cervejas, e entre as melhores estavam a de mel e de chocolate. Sem contar nos vinhos chilenos a preço de banana que encontramos na cidade.

Cervejaria Kunstmann, tradição da cidade

Degustação de diferentes cervejas

Corre que tá vindo o Tsunami do Pacífico

Primeira vez vendo o Pacífico, em Niebla

O tempo mais “lindo”!

Chove chuva

E pra terminar a primeira semana em território chileno, encontramos muitos, mas muitos cachorros de rua, entre eles, uma pequeninha entrou no pátio da cabana e foi atacada pelos dogs donos do pedaço e acabou indo parar no conforto do nosso tapete. Toda magrela, infestada de pulgas e doente.

Nossa pulguenta dormiu quentinha

E agora Valdívia, mais alguma surpresa de presente para nós?