Se você está planejando sua viagem a Machu Picchu, já deve ter se deparado com diversas maneiras de chegar a montanha mais irada do Peru. Mostraremos aqui, um relato fotográfico da trip a Machu Picchu, de como fizemos para chegar, e qual, na nossa opinião,  seria a melhor forma de realizar esta viagem.

Saímos de Cusco com um passeio adquirido na própria pousada que estávamos hospedados (leia mais aqui), durante a semana já havíamos pesquisado valores em várias agências de turismo espalhadas em cada esquina.

Pagamos US$ 120 por pessoa pelo pacote, o qual estava incluso uma viagem de van de Cusco até Ollantaytambo (a famosa hidroelétrica) onde ali descemos para uma caminhada de 3 horinhas pelos trilhos de trem até chegar a Águas Calientes.

Ali, fomos recebidos por um guia, o qual nos encaminhou para compra dos ingressos, (embora no pacote que compramos já estava incluso o valor do ingresso para Machu Picchu, neste momento o guia “devolve” o dinheiro, pois somente o titular pode comprá-lo).

Após tudo alinhado com o guia, ganhamos o jantar com o grupo e uma cama num hostel (já pago no pacote dos 120 dólares), para somente então, as 4:30 da manhã, partirmos rumo a longa subida a pé que nos levaria ao grande e lindo amanhecer na cidade perdida dos Incas.

Para subir de Águas Calientes até Machupichu, onde você tem a opção de pegar um ônibus por 12 dólares ou ir andando pelas trilhas nada regulares, escolhemos, é claro, ir andando. Péssima opção! Porque, para todas as pessoas a qual perguntamos sobre a subida, todo mundo falou que era tranquilo. E não estou querendo dar uma de magrela cansada, essa subida não tem nada de tranquila. Todos aqueles que assim com nós entraram na fila preparados para o trekking, fizeram muitas paradas esbaforidas, transpirando um cansaço característico da altitude, demasiadamente difícil de controlar.

Além da altitude que dificulta as coisas, a trilha corta a montanha, numa escada de pedra com degraus irregulares. É uma experiência bacana, é. Mas, eu deixaria essa energia para gastar conhecendo cada parte da Cidade Perdida, e quem sabe, subir Huayna Picchu (a montanha maior, por trás da cidadela que você vê nas fotos).

* Lembre-se, se quiser subir Huayna Picchu precisa dar sorte de conseguir os ingressos e andar mais duas horas após entrar no parque, e não irá ouvir o guia te apresentar Machu Picchu.

Chegando lá é, literalmente, mágico! O visual, a história, a forma encantadora com que os guias te apresentam cada detalhe. E para isto, só indo para saber!

Abaixo você poderá acompanhar nossa trip relatada em fotos. No final do post falamos sobre as opções de como ir a Machu Picchu, com ou sem grana. 😉 

O motorista da van “lançou” um suco para o bebê na beira da estrada

Friiiooooo

O que é isso pendurado no meio do restaurante em Santa Maria?

Pasmem, era um bebê dormindo!

Neste momento descemos da van para iniciar a caminhada pelo trilho do trem.

Foi custoso sair sozinha na foto, pois tem muita gente fazendo a trilha a pé.

Túnel: presta atenção se não vai passar o trem e te esmagar!

Medinho. Essa ponte não parece ser tão segura.

Reciclagem. Cheiro nada agradável para quem está há duas horas andando em meio a natureza.

Bem pertinho de Águas Calientes já é possível ver a imponente montanha

Chegando em Águas Calientes

Águas Calientes é a porta de entrada para Machu Picchu. Ali só se chega a pé ou de trem.

Centrinho de Águas Calientes

Hora do jantar 🙂

Estrada do busão que sobe a serra para Machu Picchu. Já de manhã.

Infelizmente, não temos fotos da trilha que sai de Águas Calientes até Machu Picchu, pois saímos ainda noite e não há iluminação. (É imprescindível levar lanterna com pilha suficiente para duas horas). E, depois ter visto a foto acima, você deve estar pensando, ah, mas tem uma estrada tranquila. Não dá para ir a pé por ali, somente pela trilha que corta a montanha pela espécie de escada de pedra.

Ufa, quase chegando!

O amanhecer em Machu Picchu

Colada nas nuvens.

Alguém explica como essas pedras chegaram aí?

Essa é a chamada foto oficial, com a cidade de Machu Picchu e a imponente montanha Huyana Picchu.

Espelho d´água

Mortos com farofa de tanto andar

Deu 11h da manhã, hora de fazer o caminho de volta. Como meu joelho já estava em lascas, resolvemos descer de busão, pagando 12 dólares por pessoa, pois sabíamos que ainda teríamos toda a caminhada de duas horas até chegar a hidroelétrica para pegar a van, que estaria nos esperando as 14h.

Outras opções para ir a Machu Picchu

Se eu fosse novamente, com certeza faria diferente. No modo com grana:

• Pegaria o trem de Cusco a Ollantaytambo porque a viagem de van é mesmo bem cansativa. Demorada, cheia de curvas e perigosa. E o motorista era mucho loco!
• Até Águas Calientes iria de boa andando pelo trilho do trem, pois é uma caminhada tranquila, apesar de demorada, mas ali você conhece muita gente e pode curtir bastante a paisagem. Se a preguiça fosse grande, continuaria de trem.
• De Águas Calientes a Machu Picchu iria de busão para não judiar dos joelhos nos dois mil degraus de pedras irregulares e deixaria a energia para curtir a o passeio lá em cima.

No modo econômico faria de ônibus ao invés de van:

• De Cusco para Santa Maria em ônibus circular;
• De Santa Maria para Hidroelétrica de táxi compartilhado;
• Da Hidroelétrica para Águas Calientes a pé.
• A grande subida se pudesse de bus, senão, vai acordar cedo e subir os degraus. Good luck!

No modo aventura, com certeza faria a trilha de 4 dias acampando e caminhando, mas este, confesso que não pesquisei muito.

Sendo da maneira que for, ir a Machu Picchu vale cada centavo e esforço feito para chegar.

Se você tem uma experiência sobre sua viagem, por favor, conte para nós aqui nos comentários!